"Dois problemas se misturam: a verdade do universo e a prestação que vai vencer... Pare o mundo que eu quero descer!"

domingo, 1 de junho de 2008

Semancol

Eu era meio exagerada na minha infância. Queria sempre mais! Daí a minha mãe falava no tal semancol. Depois de um tempo, comecei a tomar pra ver se era bom. Gostei! Com ele me sentia mais agradável, parecia que eu causava menos problemas.
Aquilo não me viciou desde o início. Digamos que foi um uso gradual. Comecei com uma dose semanal. Depois aumentei para doses diárias. Até chegar ao ponto de eu tomar vários e vários por dia. Mesmo quando estava sozinha, lembrava dele e abaixava o volume do som. O efeito era total. Foi então que percebi que estava sendo conveniente com as pessoas e não comigo.
Não foi culpa da minha mãe. Afinal, o semancol está aí para ser usado, sou a favor de sua legalização. O que não se pode esquecer é que um de seus princípios básicos é a moderação. Ele não pode estar toda hora no seu corpo senão faz mal. Nos casos mais graves, acaba até com a personalidade de um dependente.
Semancol. Essa é a minha droga. Às vezes me faz bem, noutras passo mal. É só não engolir sempre e a seco que tudo volta ao normal.

2 comentários:

Rafael disse...

Sim! Muito semancol faz mal... e como faz... muito bom esse texto...

Ps: Sim, por acaso o Dr. Pfarrius é meu pai, desde o meu nascimento...hehe.

Abraço!

Laura de Marco disse...

tome o sefazol e seja feliz!